Finalmente, depois de 2 anos formada em jornalismo, escrevi minha primeira matéria oficial: pro site interno da empresa - com direito a foto e tudo! hahahaha
A idéia original era uma campanha interna de conscientização, mas isso ficou pra mais tarde. Se metade da empresa ler e resolver repensar seus hábitos, já ta valendo...
VOCÊ, REPÓRTER
Plástico – o grande vilão ambiental
Que tal rever seus hábitos e evitar que o copinho plástico de hoje seja parte da sua refeição de amanhã?
Preocupada com o meio ambiente, Rafaela Rocha, Assistente de Programação do Multishow, redobra as atenções quando o assunto é o uso consciente do plástico. Ela realizou uma extensa pesquisa sobre o assunto e é o destaque do Você, Repórter deste mês.
Plástico. Se pararmos para pensar, esse material pode ser encontrado em quase todo o planeta, nas mais diversas formas. Faça o teste – olhe à sua volta nesse exato minuto e conte quantos materiais plásticos existem na sua mesa.
Sua durabilidade e resistência são qualidades que fazem do plástico um dos materiais mais utilizados atualmente, mas são essas características que o tornam também um grande vilão ambiental.
O tempo de decomposição do plástico é de aproximadamente 500 anos. Sabe aquela história de que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma? Com o passar do tempo, os materiais plásticos se decompõem em petro-polímeros, substâncias mais tóxicas, que contaminam os solos e as vias fluviais. Como consequência, partículas microscópicas podem entrar para a cadeia alimentar.
Um exemplo? Já ouviu falar na sopa plástica? Esse é o nome dado a uma enorme camada flutuante de plástico no Oceano Pacífico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão (maior que SP, RJ, MG e GO juntos). Esse lixão flutuante atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros e acredita-se que haja ali cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Cerca de 200 espécies de vida marinha, incluindo peixes, baleias, golfinhos, focas, corais, tartarugas e aves morrem depois de ingerir resíduos plásticos ao confundi-los com comida. E nós, que comemos esses bichos ou outros que se alimentam deles, acabamos também ingerindo essas substâncias.
Por causa desses dados assustadores devemos rever nossas ações e a utilização de materiais plásticos. Ainda dependemos muito deste material, mas alguns hábitos simples já podem fazer uma grande diferença.
Por causa desses dados assustadores devemos rever nossas ações e a utilização de materiais plásticos. Ainda dependemos muito deste material, mas alguns hábitos simples já podem fazer uma grande diferença.
Que tal, ao invés de pegar um novo copo plástico cada vez que for beber água, utilizar (e reutilizar) sua própria garrafinha ou caneca? Assim, VOCÊ evita o desperdício e ainda economiza tempo, já que VOCÊ precisará encher o copinho várias vezes. Essa ação pode, inclusive, se estender aos talheres e utensílios plásticos em geral.
Outra ação simples é levar as próprias sacolas na hora de fazer compras. Usando uma bolsa de tecido, podemos economizar 6 saquinhos plásticos por semana, 22.176 sacos ao longo da vida. Se apenas 1 de cada 5 pessoas no país fizesse isso, economizaríamos 1.330.560.000.000 sacos plásticos durante nossas vidas Eu por exemplo, deixo as minhas no carro, assim não corro o risco de esquecer. Inclusive, os próprios sacos plásticos, aqueles que guardamos em casa, podem ser levados para o mercado e reutilizados nas próximas compras.
Hábitos antigos são difíceis de mudar, mas assim como conseguimos nos adaptar a certas coisas nas nossas vidas que antes eram inimagináveis – como celular e internet – podemos também aprender a deixar outras de lado, basta apenas um pouquinho de dedicação.
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